Esta patudinha, a Helena, andava desde o verão passado a vaguear na Ericeira, correndo o risco de ser atropelada e de ficar prenha, duas sócias da Apa, a Helena e a Maria Fernanda Viana, alertaram-nos para esta situação, a Maria Fernanda reparou que esta patudinha costumava estar ao pé do Pão da Vila, no centro da Ericeira, e começou a dar-lhe bocadinhos de pão para conseguir ganhar confiança com ela, a Maria Fernanda veio à Apa pedir ajuda pois, mesmo alimentando-a, não a conseguia apanhar, perguntou-nos como poderia resgatá-la, demos-lhe uma rede e a patudinha lá foi resgatada.
A Mafranimal já tinha sido também avisada sobre o caso desta patudinha, foram várias as pessoas ligadas à Apa e à Mafranimal que a tentaram apanhar sem sucesso, depois do resgate, a responsável da Mafranimal, Ana Amaro, recebeu uma chamada telefónica de uma pessoa que se diz chamar Fernanda, da Ericeira, a criticar a Mafranimal por não ter resgatado a patuda e a Apa pela violência com que tinha apanhado esta cadela, ora vamos esclarecer:
- A Mafranimal não possui por enquanto meios, como redes ou armadilhas, para resgatar animais;
- Não foi a Apa que resgatou esta cadela, mas sim uma sócia preocupada, que não só se comoveu, mas moveu-se, não teve só pena, mas mexeu-se, resgatou-a;
- Quem critica o resgate com a rede, porque a cadela gania de estar tão assustada, não faz a mínima ideia de como resgatar animais e por isso devia abster-se de tecer comentários e de incomodar pessoas que (realmente) tanto fazem pelos animais como a responsável pela Mafranimal.
- Se esta pessoa acha que devia ter sido a Mafranimal a resgatar a cadela, poderá oferecer a esta associação armadilhas e redes (e posteriormente ser FAT), é impossível resgatar um animal assustado sem estas condições materiais e fica a pergunta: porque não resgatou esta pessoa a cadela da rua? Desde o verão que se sabe que a cadela estava na Ericeira, correndo o risco de morrer ou de ficar prenha, o momento de medo que esta patudinha passou ao ser resgatada salvou-lhe a vida, já não corre o risco de ser atropelada ou de ficar prenha, agora tem abrigo, comida, pessoas que a vão sociabilizar e encontrar-lhe um lar.
A Helena está a salvo graças à Maria Fernanda Viana, um grande bem haja para ela, os que criticam devia de olhar este exemplo e pouparem-se nas palavras venenosas.
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